Ahoy meus caros marujos!
Ontem à noite eu estava caminhando pelas ruas da cidade, aproveitando o bom tempo que fazia, quando uma cena chamou a minha atenção. Havia uma grande festa em uma casa, o som alto de músicas com letras maliciosas, se misturava com a algazarra criada pelos presentes.
Enquanto isso, duas crianças com pouco menos de cinco anos, estavam sentadas na calçada, e cantarolavam musicas de adoração a Deus. Provavelmente ensinadas por alguma “tia” de Escola Dominical.
Aquela cena grudou em meu coração! Orei para que Deus pudesse fazer aquela pequena luz entrar naquela casa torta, cheia de homenzinhos tortos.
Seria tão difícil assim? O autor do Salmo oito disse que “dos lábios das crianças e dos recém-nascidos firmaste o teu nome como fortaleza, por causa dos teus adversários, para silenciar o inimigo que busca vingança” (Versículo 2 NVI).
E bem comum ouvirmos o testemunho de famílias transformadas a partir de suas crianças. Pequenos que foram abraçados pela igreja de Cristo e que, com algum tempo, conseguiram levar o Salvador para seus lares.
No dia em que Jesus expulsou os comerciantes da fé do templo, e começou a operar maravilhas entre os presentes, o louvor de alguns garotos incomodou alguns “caciques” religiosos. O Messias citou o salmo oito para justificar a atitude das crianças (Mateus 21. 12 a 16) .
Imaginem quantos daqueles garotos se tornaram jovens discípulos e, mais tarde, jovens pregadores de boas novas?
Qual o exemplo de igreja estamos deixando para as próximas gerações? A de caciques poderosos e sem compaixão? Ou a de uma igreja acolhedora e preocupada com as pessoas em sua volta?
Continuemos ensinando aos pequenos o caminho da Salvação (provérbios 22. 6), tenho certeza que pequenas chamas continuarão sendo acesas pelo poder do evangelho da paz.