Ahoy meus caros marujos!
Durante uma das minhas viagens por esse mundão de Deus, eu conheci um cartunista chamado Chuck Jones. Ele se mostrou muito empolgado com os novos personagens que havia criado.
A premissa de sua nova obra era simples: Um coiote faminto que perseguia um galo da campina por regiões desérticas. No entanto, a ave corre em velocidade absurda, fazendo o pobre coiote apelar para recursos alternativos, que sempre resultavam em hilários desastres.
Chuck estava certo, os fracassos do pobre coiote são muito engraçados. Lembro-me da vez que ele comprou muitas bombas para parar o pássaro, mas as mesmas não detonaram quando o galo passou. Então, quando o desafortunado foi conferir, havia um fio rompido. Quando, de forma inocente, ele une as duas pontas, uma grande explosão deixou o coitado todo chamuscado.
Graças a instrumentos tão ineficazes, o coiote nunca conseguiu realizar o seu objetivo de devorar a ave velocista. Um predador eficiente conhece os pontos fracos de suas vítimas, e os exploram com maestria.
O Diabo por exemplo. Um ser extremamente poderoso e que odeia a raça humana! Ele é o inimigo de nossas almas (1 Pedro 5. 8). Buscando a todo custo nos destruir (João 10. 10).
E como ele procede para nos capturar? Usando as iscas mundanas que nos afastam da vontade soberana de Deus (1 João 2. 15 a 17).
Então marujos, o Diabo não possui “planos e instrumentos de coiote”. Não sejamos ingênuos! Ele não usa pactos involuntários ou mensagens subliminares. Ele não é um antagonista cômico facilmente ludibriado e “amarrado” pelo protagonista. De forma alguma ele é um “pobre Diabo”.
Não! Não! Não!
Somente em Deus encontramos segurança para tão vil predador. Ele nos protege quando nos escondemos debaixo de sua vontade (1 Pedro 5. 6 a 9). Somente reconhecendo nossas falhas e pecados podemos nos tornar capazes de resistir ao Diabo (Tiago 4. 7 a 10).
Não somos velozes e sortudos galos da campina, somos pequenos pintainhos dependentes de Deus!
“Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade! E por isso os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas” (Salmo 36. 7).